segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um pouquinho de Lispector


Bom, acabei de chegar em casa nesse instante e resolvi postar um texto que não é meu, mas é de uma mulher que eu mooooooooorro de inveja. As coisas que ela escreve sempre me tocam de uma maneira sem igual, até parece que ela sabe o que se passa na minha cabeça, entende as minhas angústias e os meus amores. Um bom escritor deve ser assim, exatamente como a Clarice Lispector, a rainha da subjetividade, autêntica e atemporal.

Há momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector.

Nenhum comentário:

Postar um comentário